Sons de saxofones, trompetes, danças sem vulgaridade, protestos, lutas, gritos, liberdade, amor e paz, ou paz e amor.
Sei que não sou a única do mundo que sente uma ponta de saudade dessa época.
Se bem que não fiz parte da tal juventude, mas acompanhei com os olhos, enquanto fui uma criança chegada em sorvete de chocolate, bolinha de gude, e destruir as barbies da minha irmã.
Raul Seixas, Jovem Guarda, Tim Maia, Turma da Colina, Aretha, Beatles, Aerosmith, Janis Joplin, Jackson's 5, Trem da Alegria, Balão Mágico, TV Colosso.
E tantos outros nomes desses anos 50, 60, 70, 80 e 90. Muitos falecidos, outros tomarão diferentes destinos.
Mas porque não é mais assim hoje? porque mudou tanto um monte de coisa, e nem sempre pra melhor?
Só olhar em volta, na nossa geração.
Lutas? Só se for xingar no twitter, ou reclamar na cabeça da pessoa mais próxima.
Maioria dos artistas se afogando em desgraças, em futilidades, e os outros se espelhando.
Falam ainda de amor, mas já ficou tão superficial, a ponto de todos decorarem, todos falaram para todos, como se o amor expandisse assim, fácil, quando na verdade há uma guerra, não só de armas, mas entre amigos, famílias, amizades, provocando desilusões, tristezas, mais futilidades, mesquinharias.
Cadê o glamour, a felicidade inocente, aquela coisa de vamos respeitar o próximo, viva a liberdade!?
Poucos sobreviveram aqueles tempos, a maioria foi tudo para perto de Deus, porque ele tem bom gosto.
E ficamos com isso, com a demonstração de vulgaridade e amor imbecilizado, que só persuasiva várias pessoas inocentes.
Mas aaah se o mundo inteiro me pudesse ouvir, tenho muito para contar, dizer que aprendi! Queria expressa isso como expressou Tim Maia.
Queria que houvesse a semana internacional de bring back the old times. Uma semana, em todo o mundo, e recupera roupas, passos de danças, filmes, canções, política?
imagina que mágico? Uma mistura de woodstock, com rock anos 80, blues dos anos 70, jazz dos anos 60, pop no inicio dos anos 90?
Sonhar é bom também.
Vamos voltar aos tempos que, tudo bem não foi perfeito por completo, com ditaduras e guerras, mas éramos mais humanos, e dávamos maior valor no que tínhamos, no que estava próximo, que os brinquedos deixavam nossas crianças mais ativas, mas vivas, e cresciam de forma que não ficava parada no lugar.