quinta-feira, 2 de setembro de 2010

A arte de vícios, virtudes e suas fases.

De uns tempos pra cá, é notável as mudanças de muitas coisas: o que se veste, o que se come, o que se fanatiza. De fanatismo, podemos citar as tais modinhas, que o pessoal fala por aí (sem nomes sobre quais, não quero brigas, berreiros nem nada disso).
Tá, aí de um lado temos milhões de adolescentes ou até adultos apaixonados, com força inexplicável, por algum ser, gênero e/ou estilo de, exemplos, música e artistas; do outro lado, aqueles que apedrejam tais pessoas, os denominando de bestas, burros, infantis, desaculturados etc.
Nessas horas pergunto se essas pessoas, que apredejam, pensam no seu passado.
Será que elas nunca vangloriaram alguém? Será que nunca tiveram algum tipo de fanatismo que hoje quando lembra tem até vergonha de si mesmo ?
Aí que ta meus fofinhos: muitos do planeta já passaram pelo mesmo processo. Pode não ser pelas mesma coisas e graus, mas já sentiram aquele gostinho, e hoje estão aí, apedrejando tais menininhos e menininhas que querem amar algo de forma tão viciante.
O que digo sobre isso? Deixe essas probres criaturas curtirem o que é pra curtir. Isso pode ter dois resultados: 1o) - e mais provavel - que esse individuo com o tempo, ocupando com tantas coisas e aprendendo mais com suas experiencias e com trabalho etc, vá se afastando disso e ver que aquilo que tanto amava não era algo tão forte, pode aqui sentir vergonha desse passado ou simplesmente, rir desse seus tempos remotos; 2o) - e infelizmente - que esse individuo, tomado por tal vicio, demora muito, ou nunca, se recupere dessas coisinhas materiais. Depende de cada um e da educação também.
Mas os deixem, porque põe-se no lugar, em um exemplo: é de normalidade um ser humano fazer exatamente aquilo que muitos desaprovam, que nem a menininha namora um idiota, todos avisarem que ele é idiota, aí ela apaixona de verdade! Agora se nínguem falar muito e deixar ela ver com os próprios olhos, uma hora ou outra ela enxerga isso, e vai viver sua vida sem o idiota (assim seje).
Esses amores, vontades, desejos, aprendizagens, tudo gira em torno de vícios. Quebrando regras, vícios não está relacionado à coisas ruins sempre. Você ter vício de querer dançar todo final de semana não é ruim certo? Ou vicio de estuda também não e acho que esse vício POUCOS tem. Porém são vicios, que, se NÃO CONTROLADOS, pode ser muito ou pouco prejudicial. É tudo um questão de equilibrio em suas virtudes, na alma, e tudo isso passando de apenas uma fase.
Fases. Muitos já ouviram e dizem "Isso é só uma fase." E é pura verdade, só esquecem de lembrar que há fases duradouras, e outras nem tanto, e esquece também que a nossa própria vida é uma fase, porque aliás, uma hora ou outra partimos dessa pra melhor.
Então, enquanto estiver nessa fase da Terra, tendo seus vícios controlados perante suas virtudes, o bom é viver apenas aquilo que SIM, te faça bem, te deixa bem consigo mesmo, não maltrate o próximo,  e a partir do momento que não faz bem, deixar de lado, e ter a noção que nada é pra sempre, e como diria nosso poeta Vinicius de Moraes:

Mas que seja infinito - intenso e prazeroso, eu completo - enquanto dure.

Falando em vícios e virtudes,  vamos relembrar uma música que se pode notar semelhança com o que eu disse, qualquer dúvida também de não enxergarem isso, aks me!

Vou-me fofinhos e lindinhas, que tenham uma ótima semana, e um fim de semana muy caliente.
;**

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