domingo, 29 de agosto de 2010

Matando o Ego - liberdade de expressão

Bem bem bem, ontem acabei que não vi a minha noche caliente, fazer o que se sou intelectual, e preferi durmi? Mentira. Mas vamos lá com outra questão:
Wayne Coyne, vocalista da banda Flaming Lips, declarou a imprensa sobre seu clip, Watching The Planets, em que todo mundo nele está completamente nu. Não me pergunte sobre músicas que esta banda toca e onde acha o clip dessa música, já procurei e não tive muito sucesso nisso. Mas voltando a imprensa, ele explicou que a questão das pessoas ficarem nuas era uma forma de matar o ego delas.

Hum. Matando o Ego.
Achei interessante essa forma que ele expressa, e apoio!

O problema que nem todos verem isso de forma natural. Como exemplo, este do Flaming Lips já efoi retirado da internet por violação; outro acontecimento foi com a Erykah Badu, que em seu novo clipe, teve que pagar multa por tirar a roupa em meio da rua, e uma das cidadãs no recinto ficou ofendida (este o video ainda pode ser visto aqui)
Mas um momento rebelde meu e complexo: Essa questão de aparecer nu sempre, de alguma forma, teve sua ligação a arte, e mais ainda, com a simbologia da liberdade, mais especificamente, liberdade de expressão.
Essa ultima palavrinha é complicada. Todas as pessoas do mundo - poucas excessões - querem conquistar a tal liberdade, a tal matança de ego.
Mas a partir do momento que este tenta alguma coisa sobre, uma certa maioria do outro lado ve aquilo de forma ofensiva, grotesca, e que atrapalha o viver deles.
E não critico, porque de certa forma pode ser! Pondo-me no lugar da cidadã ofendida por Erykah Badu, imagine você andando na rua e, de repente, aparece uma moça do seu lado jogando as roupas pro ar, ficando completamente sem nada? Se você for alguém meio safadinho, aposto que ia adorar a ideia, aí não falo mais nada.
Dependendo de sua visão de vida, isso pode ser realmente absurdo, e como já discutido no ultimo post, há um atrito entre as ovelhinhas de diferentes cores, e novamente, temos que rever nossos conceitos e ampliar o respeito ao próximo. Que nem no caso da cantora, sua equipe poderia ter avisado o pessoal que se encontrava no lugar e avisasse sobre o que aconteceria ali, mas pela minha interpretação, a intenção do clip era mesmo de provovcar um incomodo, alguma coisa para os seus destinatários. Aí já não posso falar nada, quando há a intenção à arte. Sobre respeito, achei um texto de uma grande colega, e que o aprecio: 

"Respeito: Palavra forte essa. Antes nem dava tanta bola, até nos dias de hoje. Percebi que, antes de tudo, antes do amor, objeto em que o ser humano mais luta para conseguir espiritualmente, vem o respeito. Não preciso da amizade de ninguem, nem da compreensão, nem do carinho...preciso apenas do respeito dessa pessoa. É o que busco agora, ainda mais por ser como sou, por ter a minha personalidade. Quando eu achar alguem que eu goste, que ela respeita o que fui no passado..meus erros e acertos, alias nao significa que muitas daquelas coisas fazem parte mim hoje. Respeita também pelas minhas escolhas, pelo o que quis ser.
No momento, só peço respeito.
E desculpa antecipada, para aqueles que desrespeitei de certa forma."(m.f, 2010)

Acho que é basicamente isso o necessário: respeito. Não precisamos admirar o que o outro faz, nem gostar, mas respeitar seu espaço, tentar entender o seu lado e ampliar isso nossos conhecimentos, sem mutia ignorância.
E bora matar muito ego por aí! (6

sábado, 28 de agosto de 2010

A ovelha negra - ou de qualquer cor - da sociedade.

Sociedade. Segundo um dicionário aqui, tem as seguintes definições:
'União de pessoas ligadas por ideias ou por algum interesse comum' e ' Reunião de pessoas que se juntam para conversar ou conviver; reunião.'
De certa forma mas até um pouco dificil seriam significados bem empregados, mas esta questão de convivência, sei não.
Hoje acordei um pouco desajeitada, com uma dor esquisita, e com dilema igual a de muitas pessoas: Confiar e gostar do que ve de você próprio, em suma se autoconhecer; ou deixar ser corrompido por completo, ou em maior parte, pela sociedade.
Tá, não somos mais bobinhos de acreditar que temos uma forma só e ponto. Que é a lá "sou 100% original" etc a mais. Isso não existe. Na verdade sim, somos unicos na questão que, em meio de milhões, é dificil encontrar alguem que seje LITERALMENTE igual em físico e psicologicamente. Mas já não nascemos sabendo tudo o que seremos, o que gostamos. Muitos estilos, vontades e opiniões adquirimos com o tempo, com o que encaixamos. E faz parte da condição humana. Aí tá que entra a sociedade.
Há aqueles que se encaixam bem naquele perfil, naquele lugar. E há aqueles, que como eu são as 'ovelhinhas negras' do meio de uma comunidade.
Não só negra, qualquer cor alias! Simplesmente muitas pessoas são consideradas esquisitinhas, são tachadas com rótulos e dificilmente são retirados depois. O pior são até os rótulos generalizados, que por a pessoa ter uma certa característica, o resto dela de suas opiniões são consideradas da mesma forma que a que foi banida, digamos.
Não que eu me sinto A diferença do mundo, mas dependendo por onde ando, faço parte da tal esquisitise. Por ter morado em uma cidade do interior, testemunhei que para se encaixar no meio, teria que ser um pouco arrogante, paga de imagem escalafobética, e achar um absurdo de tudo que fosse diferente disso (não criticando essas pessoas, porque todo mundo tem isso um pouco, mas muitos lá passavam do exagero). Acho ruim isso, porque já vi muitos que eram pessoas espetaculares mas por medo de exclusão, de ser considerado E.T., deixou levar pelo o que, digamos, a maioria diz. Porque eles falam que isso é o correto.
E quem disse que essa maioria tá correta? Puta que pariu! Com o tamanho de diversidades nesse mundo, de culturas, de gente, cor e raça, um pequeno povinho vai se considerar 'o correto'? Cansa.
Não to me julgando a certa, só quero expressar a seguinte questão: sempre seremos modificados, sempre mudaremos de opinião por conta da sociedade, mas não há algo mais importante do que ter ainda a sua própria essência dentro de você. Sabe, aquele EU que você olha no espelho e reconhece, feliz?
Eu, há dois anos ou mais, não reconhecia minha pessoa. Domada por medos, receios, muitas opiniões alheiras em minha cabeça. Uma hora isso explodiu, e agora vou me reconhecendo mais pouco ao pouco. Não dexei de ouvir opiniões, mas sim as filtro, e fico com o que acho de melhor nelas.
Isso me lembro do Movimento Antropofágico ocorrido na primeira geração do Modernismo em Brasil: Digerir apenas o que serve, no caso deles, pegar um pouco das questões estéticas europeia e filtrar aquilo que servisse ao Brasil, sem deixa-lo de ter sua própria cara e forma.

Que sejamos olvelhas negras, amarelas, brancas, azuis e todas as cores. Que convivemos entre no meio de todas as outras ovelhas, pegamos um pouquinho da cor de cada, mas prevalecendo aquela cor que somos.
Quem sabe isso ameniza um pouco os problemas do mundo? Porque o que falta não é o amor, porque antes dele vem um pouco de respeito - discutiremos este em outra parada!-
Agora vou-me la noche caliente de sábado me espera!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Em uma noite daquelas..."Explicando" o blog

Ora ora ora! Em quase madrugada, vai a uma pessoa cansada e com muitas ideias na cabeça fazer um blog. Sei lá porque, mas bateu saudade de quando menina e tinha um diário virtual quase, contando várias coisas, e lembro que no fundo era a Angelina Jolie, como Lara Croft! Parece que foi ontem isso, mas passaram-se seis anos...
Depois disso muita coisa aconteceu obviamente, e estou em uma fase que quero compartilhar minhas experiências e vontades. Se alguém ler ótimo, mas pelo menos vou extravasar tudo aqui!
Nesse primeiro post, como acabei de fazê-lo e estou caindo de sono na verdade louca pra família repousar e ligar o som! vou apenas tentar explicar - sei lá porque, acho interessante falar - o nome do meu blog.
Estou no ultimo ano de Letras, e meu TCC baseia-se sobre o livro O Pequeno Principe. Tá, 578634758943 de pessoas leram o livro, eu também, e acho uma história muito bonita, mas não sou muito encantada com essas coisas. Bem, para o TCC, tive que ler uma Obra de um filósofo conhecido em nossa área, Bakhtin, em que ele trabalha num certo momento sobre O autor e o herói. Simples: A relação de quem escreve e cria o personagem com o próprio dito. Well, o texto me intrigou um pouco, porque simplesmente fala que essa relação apesar de íntima, quando se passa algo do autor para a personagem, aquilo deixar de ser o autor e sim o herói (a personagem, mesma coisa). Resumidamente dizendo.
É gostoso de ler isso, porque é a pura a verdade: pra quem passa por criação de personagem, uma parte de você é deixado de lado e você passa a ser uma outra pessoa! É maravilhoso em minha opinião, porque assim podemos nos colocar no olhar do outro, ver o mundo em outra visão, ver, pela visão do outro, nossas formas....as pessoas precisam disso acredito, fecham tanto em suas opiniões, em suas cabeças, e não tenta-se por na situação do outro, do próximo ou até alguém distante.
E é isso que vou relatar aqui - quando tiver tempo -. Quero basear em várias visões, ás vezes nas minhas, ás vezes não, mas sem deixar explícito, como um mistério de vários eu dentro de uma pessoa só.
Isso me lembro uma música:

"And I'm a million different people
from one day to the next
I can't change my mold" The Verve,Bittersweet Symphony

Linda essa música pra quem já ouviu. Se não, recomendo!
Então, vou nessa! Família foi repousar hora de liga o somzão AQUI então vou-me!