quarta-feira, 9 de maio de 2012

Tá a fim de um Romance, que seja com um (clássico) livro.


(mi autoria)
Se for pra querer um amor,
Quero compará-lo a um clássico livro:
Poderia ser um Dom Quixote,
Um Brás Cubas ou um O Cortiço.

Experimentaria suas aventuras,
Decifraria seus medos;
Me identificaria com alguns conceitos,
Outros eu reprovaria.

Às vezes teria o vício de querer continua com ela em minha mãos;
Às vezes seria necessário abandonar, seja por um tempo,
Seja por compromissos.

Mas, tão rápido e certeiro, voltaria ao seu mundo encantado,
E a cada nova abertura desse envolvimento,

Um novo descobrimento
[Ou um mesmo descobrimento, porém mais fascinante como antes!]

E não importa quantas vezes ‘leria’ aquela pessoa,
Toda volta a ela me traria novos conceitos, sentimentos,
Novas borboletas no estomago.

E o melhor de tudo: como qualquer clássico, seria atemporal,
Teria significado ontem, hoje e sempre!

Cansei de amores Best-sellers, que sua importância passa ligeiro como veio;
Cansei de amores de Autoajuda, que tentar mostrar caminhos mastigados
[e que nem sempre traz resultados];
Quero um amor clássico, com uma Divina Comédia, com reflexões Camonianas,
Com mistérios Kafkanianos;

Se for pra ser amor então, que seja como os clássicos livros.

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