(mi autoria)
Se for pra querer um amor,
Quero compará-lo a um clássico livro:
Poderia ser um Dom Quixote,
Um Brás Cubas ou um O Cortiço.
Experimentaria suas aventuras,
Decifraria seus medos;
Me identificaria com alguns conceitos,
Outros eu reprovaria.
Às vezes teria o vício de querer continua com ela em minha
mãos;
Às vezes seria necessário abandonar, seja por um tempo,
Seja por compromissos.
Mas, tão rápido e certeiro, voltaria ao seu mundo encantado,
E a cada nova abertura desse envolvimento,
Um novo descobrimento
[Ou um mesmo descobrimento, porém mais fascinante como antes!]
E não importa quantas vezes ‘leria’ aquela pessoa,
Toda volta a ela me traria novos conceitos, sentimentos,
Novas borboletas no estomago.
E o melhor de tudo: como qualquer clássico, seria atemporal,
Teria significado ontem, hoje e sempre!
Cansei de amores Best-sellers, que sua importância passa ligeiro
como veio;
Cansei de amores de Autoajuda, que tentar mostrar caminhos
mastigados
[e que nem sempre traz resultados];
Quero um amor clássico, com uma Divina Comédia, com
reflexões Camonianas,
Com mistérios Kafkanianos;
Se for pra ser amor então, que seja como os clássicos
livros.
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