terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Necessidade de minha infância - História sem fim - 7a edição, 1997.

 Feliz Ano novo a todos! Desejo tudo de bom a todos, e muitas conquistas!

Achei que depois de formada teria mais tempo para refletir, escrever. Aquele que disse que com o tempo facilita ou que finalizando algo tudo tranquiliza estava meramente enganado. A tendência é sempre mais responsabilidades,  desesperos, distanciamentos. Sobra-nos a paciência de entender tudo isso, e a força de vontade. Queria inaugura este post falando de Brasília, mas precisaria de tempo e infelizmente não tenho isso agora, então falarei de uma necessidade da minha infância. Quando estava na quinta, sexta série, usei um livro didático de uma autora no qual via algum texto na capa, porém as figuras tampavam partes deste texto. Ao abrir o livro, havia o trecho escrito, sem tampões, para nossa apreciação. Esse trecho é do livro História sem Fim (aposto que muitos já viram e/ou ouviram falar do filme) e desde então eu vinha atrás de tal trecho, porém minha infância está empacotada em alguns pacotes de mudanças. Um dia, mexendo por lá em busca de um livro sobre Renato Russo, achei o tal trecho. Sintam-se a vontade de ler, reler, de entender, de praticar, porque não vou explicar o trecho. Meu post acaba aqui.

"Bastian olhou para o livro.
'Gostaria de saber', disse para si mesmo, 'o que se passa dentro de um livro quando ele está fechado. É claro que lá dentro só há letras impressas em papel, mas, apesar disso, deve acontecer alguma coisa porque, quando o abro, existe ali uma história completa. Lá dentro há pessoas que ainda não conheço, e toda espécie de aventuras, feitos e combates - e muitas vezes há tempestades no mar, ou alguém vai a países e cidades exóticos. Tudo isso, de algum modo, está dentro do livro. É preciso lê-lo para saber, é claro. Mas, antes disso, já está lá dentro. Gostaria de saber como..."

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